Mais um capítulo na novela do Plano Municipal de Cultura de Porto Alegre e Conselho
Só um excelente novelista poderia compor na ficção o drama que vive Porto Alegre hoje na realidade, na área da cultura, diante do descaso da Administração Pública(Secretaria da Cultura e Prefeitura Municipal) para com a lei e a democracia.
Sem passar pelo crivo do Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre, que está ativo e atuante, Secretaria e Prefeitura encenam mais um capítulo do descalabro que é o trato com a cultura, com a lei vigente, com instâncias consagradas de participação popular e com a sociedade porto-alegrense.
Pois o prefeito José Fortunati , em ofício de 30 de junho passado, encaminhou para a Câmara de Vereadores o Projeto de Lei 025/14, do Executivo, que institui o que chama de ‘ o Plano Municipal de Cultura’.
Até aí tudo bem. Só que, institui o Plano Municipal de Cultura como uma lei, sem encaminhar para aprovação da Câmara (e do Conselho, não cansamos de referendar) o Plano em si, que são as metas, com os objetivos do mesmo. E, num artigo no mínimo tendencioso, do dito projeto de lei, lê-se:
‘Ouvido o Conselho Municipal de Cultura, o Poder Executivo estabelecerá, mediante Decreto, as metas relativas ao cumprimento de diretrizes e objetivos do PMC, incorporando-as quando da elaboração das Propostas Plurianuais, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Leis de Orçamento municipal.’
Ou seja, ou o Executivo está desinformado a respeito do que seja o Sistema Nacional de Cultura, ou está agindo de má fé, por ser um ano eleitoral, formando uma cortina de fumaça para abafar o movimento justo da sociedade que se levanta ante tamanha barbaridade, representada unicamente no Conselho Municipal de Cultura, que está vivo e atuante, que o Executivo, leia-se Prefeitura e Secretaria Municipal de Cultura, insiste em não reconhecer e contemplar nas suas ações.
Note-se que o Conselho, desde o carnaval vem protestando e acionando, em todas as instâncias, fora e dentro do judiciário, para fazer valer a lei e o respeito à democracia.
E agora, o que se lê nas entrelinhas desse projeto de lei?
O Executivo institui o Plano Municipal de Cultura por lei, sem as metas, sem os objetivos, o que não é válido no Sistema Nacional de Cultura. E diz que vai ‘estabelecer as metas relativas ao cumprimento de diretrizes e objetivos do plano por decreto, ou seja, paulatinamente, a cada ano como bem lhe aprouver, não consagrando o texto na sua íntegra como aprovado.
E como se sabe, e a gente’ já viu esse filme antes’, o próximo e cada governo novo ao ‘reinventar a roda’, vai esquecer literalmente numa gaveta, o Plano Municipal de Cultura para sempre. Isto é justo?
Basta?
Não! Tem mais: Continua o desconhecimento com o Conselho Municipal de Cultura e segue o descumprimento da lei e da democracia, com a formação de um Grupo de Trabalho pela Secretaria, com portaria do Prefeito Fortunati, sem a representação do Conselho, (não cansamos de citar)que hoje trabalha para fazer modificações no CMC POA e nas eleições do mesmo.
A Vereadora Sofia Cavedon, atenta vice-presidente da CECE-Câmara de Vereadores, assim como o Presidente do Conselho, Paulo Guimarães já solicitaram o texto na íntegra, para ser analisado pela Câmara e pelo Conselho, sem o que não há validade em qualquer projeto de lei. Segue a luta: não vamos calar ante tanta desfaçatez!Queremos o Plano Municipal de Cultura na íntegra na Câmara e no Conselho já! Queremos editais de eleições no Conselho já!
Relese de Izabel L’Aryan- ativista cultural -izabelaryan@gmail.com
quarta-feira, 16 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
Compartilho um texto que vai pro meu blog, pois em síntese diz tudo que podemos fazer para modificar padrões que não estão funcionando em nós:
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
O modo como observamos o mundo que nos cerca é a escolha da realidade na qual desejamos estar inseridos, mesmo que isso por vezes seja de difícil compreensão.
De acordo com a física quântica, todas as nossas possibilidades estão acontecendo simultaneamente, porém quando focamos a nossa atenção para a realidade, apenas uma possibilidade é concebida como “real” para que possamos experimentá-la como experiência de vida.
O problema é que, devido às nossas dependências emocionais, acabamos repetindo padrões indesejados, achando que, apesar das infinitas possibilidades de escolhas que temos, não possuímos a capacidade de rumar para o diferente. E - como consequência - passamos a nos repetir indefinidamente.
A questão é que as nossas identidades estão insistentemente engajadas neste circuito. As respostas bioquímicas em nosso corpo que têm a ver com a alegria, o prazer ou a dor, seguem sempre o mesmo caminho emocional e acabamos por não conceber, por mais que possamos desejar, a idéia de que podemos ter outros coloridos com relação à alegria ou a situações totalmente novas. Na grande maioria das vezes sequer concebemos a hipótese de que atuamos em meio aos nossos vícios e padrões emocionais repetitivos. E mesmo se já estivermos aceitando estas percepções, talvez devido às nossas crenças (e dependências emocionais?), ainda custamos a conceber que temos o poder para criar algo de efetivamente novo em nossas vidas.
Se desejarmos algo intensamente, a ponto de perdermos a referência de quem somos - da nossa identidade conhecida - e nos tornarmos o desejo em si, o novo pode emergir em situações totalmente inusitadas. A fixidez da vida repetitiva poderá se transformar naquilo que a consciência é em essência: Mutante.
Mutante porque cria constantemente. (Atente que você pode criar permanentemente a mesma coisa, mudando apenas o cenário de vida e pior, às vezes nem isso).
A consciência de si mesmo se fortalece com a assimilação e com a elaboração das experiências vividas, podendo deste modo partir sempre para o novo.
No caso de sua incessante e prejudicial repetição, a consciência, ou seja, o observador, tenderá a entrar em tédio profundo, aos poucos retirando a sua atenção do foco da realidade que criou. Gera então o desespero e a desolação... que por sua vez podem criar uma outra tipologia de deformação emocional. E por aí vai...
Encontre um espaço dentro de si mesmo e questione sobre a sua vida. Observe atentamente o que deseja mudar e faça um movimento.
Abra espaço dentro de si e visualize a situação ideal para você. Conceba que essa criação de realidade é totalmente passível de ocorrer. Pesquise seus ambientes emocionais e deflagre os impedidores para você ser feliz. Pesquise as suas crenças e veja - de mente aberta - tudo o que é infundado e limitante.
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
Silvia Malamud
Compartilho um texto que vai pro meu blog, pois em síntese diz tudo que podemos fazer para modificar padrões que não estão funcionando em nós:
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
O modo como observamos o mundo que nos cerca é a escolha da realidade na qual desejamos estar inseridos, mesmo que isso por vezes seja de difícil compreensão.
De acordo com a física quântica, todas as nossas possibilidades estão acontecendo simultaneamente, porém quando focamos a nossa atenção para a realidade, apenas uma possibilidade é concebida como “real” para que possamos experimentá-la como experiência de vida.
O problema é que, devido às nossas dependências emocionais, acabamos repetindo padrões indesejados, achando que, apesar das infinitas possibilidades de escolhas que temos, não possuímos a capacidade de rumar para o diferente. E - como consequência - passamos a nos repetir indefinidamente.
A questão é que as nossas identidades estão insistentemente engajadas neste circuito. As respostas bioquímicas em nosso corpo que têm a ver com a alegria, o prazer ou a dor, seguem sempre o mesmo caminho emocional e acabamos por não conceber, por mais que possamos desejar, a idéia de que podemos ter outros coloridos com relação à alegria ou a situações totalmente novas. Na grande maioria das vezes sequer concebemos a hipótese de que atuamos em meio aos nossos vícios e padrões emocionais repetitivos. E mesmo se já estivermos aceitando estas percepções, talvez devido às nossas crenças (e dependências emocionais?), ainda custamos a conceber que temos o poder para criar algo de efetivamente novo em nossas vidas.
Se desejarmos algo intensamente, a ponto de perdermos a referência de quem somos - da nossa identidade conhecida - e nos tornarmos o desejo em si, o novo pode emergir em situações totalmente inusitadas. A fixidez da vida repetitiva poderá se transformar naquilo que a consciência é em essência: Mutante.
Mutante porque cria constantemente. (Atente que você pode criar permanentemente a mesma coisa, mudando apenas o cenário de vida e pior, às vezes nem isso).
A consciência de si mesmo se fortalece com a assimilação e com a elaboração das experiências vividas, podendo deste modo partir sempre para o novo.
No caso de sua incessante e prejudicial repetição, a consciência, ou seja, o observador, tenderá a entrar em tédio profundo, aos poucos retirando a sua atenção do foco da realidade que criou. Gera então o desespero e a desolação... que por sua vez podem criar uma outra tipologia de deformação emocional. E por aí vai...
Encontre um espaço dentro de si mesmo e questione sobre a sua vida. Observe atentamente o que deseja mudar e faça um movimento.
Abra espaço dentro de si e visualize a situação ideal para você. Conceba que essa criação de realidade é totalmente passível de ocorrer. Pesquise seus ambientes emocionais e deflagre os impedidores para você ser feliz. Pesquise as suas crenças e veja - de mente aberta - tudo o que é infundado e limitante.
Movimente a sua vida, valide a sua existência!
Silvia Malamud
domingo, 13 de julho de 2014
Reunião de Trabalho discute PL 5575/2013 REG PROF PRODUTOR CULTURAL
Artistas e produtores culturais!
Venham debater e colaborar na reunião de trabalho do PL 5575/13!
Queremos nos somar à luta pela regularização da profissão de produtor cultural, e estamos propondo uma discussão sobre o PL 5575/73, que tramita na Câmara Federal, encaminhado pelo Deputado Giovani Cherini-PDT/RS, que a nosso ver carece de mais debate, sugestões, esclarecimentos e contribuições de nossa classe.
Para isso, quero lhe convidar para a Reunião de Trabalho sobre o PL 5575/2013, que trata da profissionalização do Produtor Cultural, dia 21 de julho, 18.30h, na Assembleia Legislativa, 3º andar.
Leia o PL, faça suas anotações e venha debater conosco e trazer suas contribuições para nossa reunião de trabalho. Se não puder estar presente e quiser colaborar, sugerir e apontar caminhos, encaminhe-nos email com as observações que serão consideradas pelo grupo e por nós.
email: izabelaryan@gmail.com
Se quiser ter mais informações sobre nosso trabalho, acesse o site:
http://www.izabelaryan.amawebs.com/
Estamos juntos!
Izabel L’Aryan
Venham debater e colaborar na reunião de trabalho do PL 5575/13!
Queremos nos somar à luta pela regularização da profissão de produtor cultural, e estamos propondo uma discussão sobre o PL 5575/73, que tramita na Câmara Federal, encaminhado pelo Deputado Giovani Cherini-PDT/RS, que a nosso ver carece de mais debate, sugestões, esclarecimentos e contribuições de nossa classe.
Para isso, quero lhe convidar para a Reunião de Trabalho sobre o PL 5575/2013, que trata da profissionalização do Produtor Cultural, dia 21 de julho, 18.30h, na Assembleia Legislativa, 3º andar.
Leia o PL, faça suas anotações e venha debater conosco e trazer suas contribuições para nossa reunião de trabalho. Se não puder estar presente e quiser colaborar, sugerir e apontar caminhos, encaminhe-nos email com as observações que serão consideradas pelo grupo e por nós.
email: izabelaryan@gmail.com
Se quiser ter mais informações sobre nosso trabalho, acesse o site:
http://www.izabelaryan.amawebs.com/
Estamos juntos!
Izabel L’Aryan
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