quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

PARABÉNS SICOMRS – 40 ANOS HOJE!!!!



Hoje, 28 de fevereiro de 2019, é o marco dos 40 anos de vida e atividades do SICOMRS - Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do RGS.
Criado em 1979, em um ano bissexto, no dia 29 de fevereiro, por Airton Pimentel, Pedrinho Viver, José Fogaça, Beto Barros, Gaspar Machado, Lupinho, Luciano Gomes, Edson Otto, Luiza Helena, Elaine Torres e Jeane Wainstein, e mais alguns predestinados.
Entrei em 1992, para ombrear junto com os companheiros a luta pelo direito autoral dos compositores e intérpretes e músicos e escrevemos história nas páginas da cultura e música rio-grandenses, da qual, naquilo que me cabe, só posso me orgulhar e ser grata.
Conviver com uma pessoa grandiosa como o Airton Pimentel, que depois veio a ser meu mestre e companheiro por 22 anos, foi um desafio arrebatador que me levou a crescer como pessoa, artista e cidadã.
Importa citar a 1ª Pauta Nacional do Direito Autoral , que realizou o SICOMRS em 1989, evento precusor no gênero no país, trazendo para Porto Alegre os principais luminares da área.
Realizamos 15 edições do RS MÚSICA- Encontro Estadual da Classe Musical, de 98 a 2004, além de termos representado a classe musical também em movimentos nacionais e internacionais, que redundaram em alguns dos nossos objetivos atingidos nos diplomas legais de 98, na lei 9610 e mais recentemente em algumas adequações, confusas a meu ver, de 2013.
Em 1973 começa a saga do compositor brasileiro: a lei 5988 cria o ECAD, Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direito Autoral Musical e o CNDA, Conselho Nacional de Direitos Autorais.
A lei cria o organismo ‘escritório central’ e não cria a fiscalização e a transparência com prestação de contas. O volume de dinheiro arrecadado chama a atenção de espertos que logo saem fazendo as regras e formando ‘associações de autores’ e estas formam e compõem o escritório. Tudo na forma da lei.
Ou seja, o escritório, que deveria ser o servidor, torna-se a cabeça e num obscuro processo que se inicia, gerando muito descontentamento entre os interessados e geradores da arte musical, os autores, além de grandes perdas históricas e vai se tornar o obsoleto organismo que hoje observamos.
Em 1990, é extinto o Minc e o CNDA-Conselho Nacional de Direito Autoral, no governo Collor, e voltamos quase a estaca zero.
Em 1995 o visionário compositor Airton Pimentel cria a AGADAMRS-Associação Gaúcha de Arrecadação e Distribuição do Direito Autoral Musical, que lutou bravamente para regionalizar a arrecadação e distribuição, uma das necessidades e lutas do SICOMRS, ainda hoje sem êxito.
Em 1998, o Minc, Ministério da Cultura, reativado, enseja, depois de uma longa e assustadora fila de depoimentos e documentos compilados pela CPI do ECAD de 1995(a primeira, pois tivemos uma segunda CPI depois), a discussão nacional da qual os estados através de seus sindicatos e associações que não pertenciam ao sistema oficial, participam junto com as associações de autores legalizadas e grandes autoralistas do Brasil e de fora dele.
Desta discussão, sai a Lei 9610, de 1998, que favorece a indústria da música, em detrimento do autor, pois não toca no escritório ECAD e nem na contabilidade e transparência das contas do escritório e das associações. Praticamente nada se avançou.
Em 2013, a Lei 12.853, de 14 de agosto daquele ano, numa ‘colcha de retalhos’, tenta acomodar a insatisfação dos autores com as associações e delas com elas mesmas e as demais e com o ECAD.
Interessante ressaltar que esta lei confere poderes às associações para guerrearem entre si e com Ecad e não organiza o autor, a centralização das informações e as prestações de contas e a regionalização na arrecadação, e mais, chega ao disparate de dizer que cada associação determinará o que será cobrado da obra de seus autores aos usuários. Aí, como diz o gaúcho: ‘virou o caminhão de linguiça’.
IMAGINEM ISSO NA PONTA!
Praticamente nada se avançou.
Não se toca na ‘caixa preta’ do ECAD, seu patrimônio e das associações. Não se tem credibilidade para atacar a sonegação.
No calor da discussão de 1998, o então deputado federal do RS Luis Mainardi-PT, apresentou o projeto de lei dos autores gaúchos, capitaneados pelo SICOMRS e seu Presidente e fundador, Airton Pimentel. Projeto este de autoria do promotor e advogado na época, também renomado compositor, Nilo Brum.
Este projeto era fruto de 15 anos de discussão calorosa e aberta com a comunidade musical gaúcha e brasileira, fomentada nas 15 edições anuais do RS MÚSICA, muitas edições apoiadas e realizadas nas dependências da Assembleia Legislativa do RGS.
Este projeto, em síntese, cria o CUIDDA-Conselho dos Compositores, unificado, a exemplo das outras categorias autônomas, (e há arrecadação e recursos para isto, se o processo for transparente), com delegacias em cada estado.
Não precisamos dizer que nada do projeto foi para a lei 9610 de 1998 e a seguinte que tratam de ‘tapar o sol com a peneira’ e deixar em penúria os verdadeiros criadores das obras musicais, pois o interesse em questão não é o dos titulares de direitos e nunca foi.
Somados a este abafamento da realidade para que melhor se possa ‘mal versar o dinheiro da arrecadação’, observamos hoje uma confusão generalizada das associações, entre si e com ECAD, uma enxurrada de ações de umas contra as outras e delas para o com o ECAD e deste para com elas.
Além disso, grassa a sonegação generalizada pelos usuários, pois não há credibilidade do real destino do dinheiro e, uma transparência e unicidade no sistema.
Enquanto isso, associações criadas por autores, como a AGADDAMRS-Associação Gaúcha de Arrecadação e Distribuição do Direito Autoral , fundada em 1995, por Airton Pimentel e SICOMRS, não conseguiu decolar por falta de recursos para se instalar e se ‘legalizar’ junto aos ECAD.
Vejam a distorção!
A Associação, AGADAMRS, que deveria funcionar agregando os autores gaúchos não pode ser aceita pelo ECAD, OU SEJA, TOTAL INVERSÃO DE POSIÇÕES, e o empoderamento negativo e obscuro deste mecanismo perverso ECAD-ASSOCIAÇÕES, que ainda comanda todo o processo.
O ECAD, assim como as associações, não prestam contas ao autor, não abrem a ‘caixa preta’ e, pasmem, na era da informática, alegando dimensões continentais, até bem pouco tempo tinha o ECAD, em seus arquivos físicos, amareladas fichas de controle das obras(sic!).
O projeto do RS é atual e necessário, pois o CUIDDA atuaria unificando e legalizando o sistema, cadastrando autores por cidade e estado, pelas obras, com critérios únicos, além de ter, em sua própria organização cobrança, jurídico, financeiro, contábil e distribuição justa e transparente.
Além disso o próprio Conselho cuidaria de divulgar, informar, esclarecer, agregar os autores e cobrar, legitimamente e uniformemente os créditos devidos e não pagos pelos usuários. As rádios, com software que já tem, prestariam 'on line', contas de cada música rodada, sendo possível se aferir todas as músicas tocadas no país, em minutos, num sistema bem simples, que nunca foi implantado pois não há interesse para tal.
Se funciona para todas as classes, por que não funciona para os compositores, além dos titulares dos direitos conexos: intérpretes e musicistas¿
A pergunta está no ar!
Parabéns SICOMRS, compositores, musicistas e intérpretes gaúchos, pela brava luta nestes 40 anos, que continua, pois muito há ainda para ser feito!!

Autora deste texto:
Izabel L’Aryan-Musicista, cantora e compositora, advogada autoralista e presidente do SICOMRS, Presidente do SICOMRS, guardiã e compiladora do acervo em digitalização do SICOMRS e do compositor Airton Pimentel .
Em 2019 o SICOMRS completa, em 28 de fevereiro, 40 anos de vida. Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do RGS, fundado por Airton Pimentel, Lupicínio Filho, Fogaça, entre outros. (Sem sede, o Sindicato, que foi mantido pelo compositor Airton Pimentel enquanto ele estava na ativa(até 2013), tem hoje sua documentação e história guardada e sendo digitalizada pela atual Presidente e mantenedora, Izabel L’Aryan). Em 2019 é intenção realizar comemorações pelos 80 anos de Pimentel e 40 do SICOMRS(livro, documentário, lançamento de trabalhos inéditos e digitalização do acervo de ambos e quiçá: um memorial)
Fontes:
Lei 5988 de 1973(cria o ECAD)
Lei 9610-98(tenta organizar as produtoras e gravadoras)
Lei 12.853, de 14 de agosto de 2013 2013.(numa ‘colcha de retalhos’ tenta acomodar a insatisfação com as associações de autores)

sábado, 12 de janeiro de 2019

10 ANOS SEM O POETA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



Baita poeta, de quem canto a música(letra dele e música do Pimentel) 'Tangolomango Caxerenguengue'. que trata de toda contribuição maiúscula que o negro trouxe para cultura, religiosidade e gastronomia gaúchas..uma pérola!
Amo!
Poeta que questionou o 13 de maio e lutou até ser criada a data da 'consciência negra' assinalando a luta do povo negro, em 20 de novembro.

Nascido em Touro Passo, distrito de Rosário do Sul-RS, em 16 de agosto de 1941, Oliveira Ferreira da Silveira diplomou-se em Letras, tendo exercido o magistério por muitos anos em Porto Alegre. Foi um dos intelectuais afrodescendentes de maior destaque no estado onde nasceu e também em nível nacional, participando ativamente de debates, encontros e mobilizações do movimento negro. Estreou na literatura em 1962, com a publicação do volume de poemas Germinou, a que se seguiram Poemas regionais (1968), Banzo, saudade negra (1970) e mais sete outros livros de poesia publicados em vida. No período de 1971 a 1978, participou do Grupo Palmares, sendo também o mentor do estabelecimento do dia 20 de Novembro – data da morte de Zumbi dos Palmares em 1695 – como o “Dia Nacional da Consciência Negra”. Tal inserção alcançou posteriormente repercussão nacional e passou a fazer parte do calendário cívico e cultural do país, sendo, inclusive, feriado em diversas cidades brasileiras. O poeta foi também um dos fundadores na revista Tição, que cumpriu importante papel no contexto de ressurgimento do movimento negro no final da ditadura militar, além de integrante ativo do Grupo Semba de Arte Negra, sediado em Porto Alegre. Ao falar de sua relação com a escrita, o autor destaca que a literatura surgiu em sua vida quando ainda residia em Touro Passo, onde vivenciou uma infância e juventude marcadas pela poesia popular, pelos "causos", quadrinhas e versos de polca. Tais elementos viriam a constituir o substrato de seus escritos. A respeito de seu primeiro poema, publicado em 1958, no jornal de Rosário do Sul, Oliveira Silveira destaca que tal fato foi muito importante para o início da sua carreira, pois,a partir dos estímulos recebidos de amigos continuei a escrever poemas regionalistas, que marcam até hoje meu estilo. Não me desvinculei desta linguagem rural. Claro que depois experimentei outras tendências, até chegar à poesia negra, na medida em que me conscientizava. Esta consciência chegou bem mais tarde.

(http://www.portalafro.com.br/portoalegre/oliveira/oliveirasilveira.htm)

Para tanto, seu contato com a tradição da literatura negra da diáspora e de movimentos como o da Négritude de língua francesa foi de crucial importância. A conscientização a respeito da condição afrodescendente ocorre, pois, em paralelo a seu crescimento como poeta. Na universidade, Oliveira Silveira se apropria de textos fundamentais para a reflexão sobre uma escrita até então silenciada, pois confinada às margens do cânone ocidental, tais como o “Orfeu negro”, de Sartre, além dos escritos de Césaire, Senghor, e Depestre, entre outros. Para o poeta, esses escritos propiciaram "o estopim" de seu despertar: "a leitura deste material e meu envolvimento na política estudantil ampliaram meus horizontes". (http://www.portalafro.com.br/portoalegre/oliveira/oliveirasilveira.htm) Tal seria, pois, o caminho a ser seguido, em consonância com o projeto de uma literatura que não apenas abordasse o negro como tema folclórico, tal como feito pelos modernistas, mas que trouxesse para a cena literária os dramas e dilemas dos “condenados da terra” em sua trajetória na sociedade brasileira, marcada pelo racismo cordial. Nesta linha, empenhou-se em traduzir para o português o Cahier d’un retour au pays natal, de Aimé Césaire, que não chegou a concluir.

Oliveira Silveira faleceu em 1º de Janeiro de 2009 aos sessenta e oito anos. Após sua morte, foram publicadas três coletâneas de seus escritos. A primeira, Poemas, de 2009, organizada e prefaciada por Oswaldo de Camargo. A segunda, Antologia poética de Oliveira Silveira, de 2010, traz estudo crítico de Luiz Horácio. E a terceira e mais completa, Oliveira Silveira: obra reunida, de 2012, fruto de cuidadosa pesquisa do também gaúcho Ronald Augusto, que inclui a tradução de Césaire e o ensaio “Oliveira Silveira, a palavra está firme - poesia reunida”, assinado pelo organizador.

Trata-se, portanto, de autor da maior relevância pois, além dos doze livros de poesia publicados, deixou inúmeros outros textos em antologias e edições coletivas, como os Cadernos Negros, entre eles a conhecida paródia do poema “Nega Fulô”, de Jorge de Lima.


PUBLICAÇÕES

Obra individual

Germinou. Porto Alegre: Ed. do Autor, 1962.

Poemas regionais. Porto Alegre: Ed. do Autor, 1968.

Banzo, saudade negra. Porto Alegre: Edição do autor, 1970.

Décima do negro peão. Porto Alegre: Edição do autor, 1974.

Praça da palavra. Porto Alegre: Ed. do Autor, 1976.

Pêlo escuro. Porto Alegre: Edição do autor, 1977.

Roteiro dos tantãs. Porto Alegre: Edição do autor, 1981.

Poema sobre Palmares. Porto Alegre: Edição do autor, 1987.

Anotações à margem. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 1994.

Poemas. Seleção e prefácio de Oswaldo de Camargo. Porto Alegre: Ediçãos dos Vinte, 2009. Publicação póstuma.

Coautoria

Orixás: pinturas e poemas. 2ed. Porto Alegre: SMC/Coord. do Livro e Liter./UEPA, 2000.[série Petit POA]

_____. 1 ed. Porto Alegre: SMC/Coord. do Livro e Liter./UEPA, 2000.[série Petit POA]

Antologia

Cadernos negros 3 poesias. São Paulo: Quilombhoje, 1980.

Axé: antologia contemporânea da poesia negra brasileira. Org. Paulo Colina. São Paulo: Global, 1982.

Cadernos literários 19: poetas negros do Brasil, Edições Caravela/Instituto Cultural Português. Porto Alegre, 1983.

Razão da chama: antologia de poetas negros brasileiros. Coordenação e seleção de Oswaldo de Camargo; colaboradores: Paulo Colina e Abelardo Rodrigues, São Paulo: GRD, 1986.

Quilombo de Palavras: a literatura dos afro-descendentes. Orgs. Jônatas Conceição, Lindinalva Amaro Barbosa. 2 ed. Salvador: CEAO/UFBA, 2000.

Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 2, Consolidação. Organização de Eduardo de Assis Duarte. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

Não Ficção

A produção literária negra (1975-1985) in: ALVES, Miriam; XAVIER, Arnaldo; CUTI [Luiz Silva] (org.). Criação crioula, nu elefante branco. São Paulo: IMESP, 1987.p.31-49.


TEXTOS

Oliveira Silveira - Textos selecionados
Oliveira Silveira - Outra Nega Fulô
Oliveira Silveira - Treze de Maio
Oliveira Silveira - Encontrei minhas origens
Oliveira Silveira - Tantã
Oliveira Silveira - Terra de Negros
Oliveira Silveira - Poema Sobre Palmares
Oliveira Silveira - Parte da crônica

CRÍTICA

Protestos, questionamentos e afirmações na poesia de Oliveira Silveira: o empenho no resgate da afro-brasilidade - Elisângela Lopes

FONTES DE CONSULTAS

Axé: antologia contemporânea da poesia negra brasileira. Org. Paulo Colina. São Paulo: Global, 1982.p.31-36.

BERND, Zilá. Negritude e gauchidade: Oliveira Silveira. In Negritude e literatura na América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987.

BERND, Zilá. Oliveira Silveira. In: DUARTE, Eduardo de Assis. (Org.). Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 2, Consolidação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

_____. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988.

_____. Oliveira Silveira. Brasil/Brazil, revista de Literatura Brasileira. Porto Alegre: PUCRS e Brown University, n.24, ano 13, 2000.

_____. Zumbi dos Palmares na poesia negra brasileira. In: Presença negra no RS, Cadernos Porto&Vírgula. Porto Alegre: SMC, n.11, 1994.

BERND, Z. & BAKOS, M.M. O negro, consciência e trabalho. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1991. 2. Ed. Col. Síntese rio-grandense.

FISCHER, Luiz Augusto. A foto de Oliveira. Porto Alegre: Zero Hora, 10 de jan. de 2009.

Quilombo de Palavras: a literatura dos afro-descendentes. Orgs. Jônatas Conceição, Lindinalva Amaro Barbosa. 2 ed. Salvador: CEAO/UFBA, 2000. p.157.

SANTOS, Luiz de Melo. Sons e ritmos do tantã na poética de Oliveira Silveira. (dissertação de Mestrado). Londrina: UEL, 1997.

SILVA, Jônatas Conceição da. Vozes quilombolas: uma poética brasileira. Salvador: EDUFBA; ILÊ AIYÊ, 2004.

WHITE, Steven F. A invenção de um passado sagrado na poesia afro-brasileira contemporânea. In: Estudos Afro-asiáticos, Nº 35, julho de 1999, p. 97-110.


LINKS

Oliveira Silveira no portal brazilianmusic.com
Personalidades Negras: Oliveira Silveira - Fundação Cultural Palmares
Poeta Oliveira Silveira é homenageado pelo IEL - Governo do Rio Grande do Sul - YouTube
Oliveira Silveira - Semana da Consciência Negra 2010 - Jaguarão - YouTube
Homenagem à morte do autor no blog "Outubro", de Nei Duclós
Oliveira Silveira, por Oliveira Ferreira da Silveira - Portal Geledés
Oliveira Silveira: política de exceção e poética do além - Helaine de Oliveira
A outra negra Fulô, de Oliveira Silveira, pra escândalo do bom Jorge de Lima - por Tássia do Nascimento (UEL)
Nasce um ancestral: Oliveira Silveira - Portal UOL
Inauguração da Biblioteca Oliveira Silveira - TV Brasil
literafro - O portal da literatura Afro-Brasileira
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