POR QUE SOU UMA MULHER
FODÁSTICA!
(Aviso aos navegantes:
quem por muito pudico se sentir ofendido e tiver pruridos intensos de
puritanismo, pode me fazer um favor:
deletar meu nome de sua lista de amigos do facebook e de qualquer rede, e da
vida, pois a partir de hoje me interessam só os fodásticos.Se o facebook
deletar meu texto ele estará disponível no meu blog:
izabelaryan.blospot...podem ler lá)
Nasci de um casal fodástico, que se amava muito e que nos
nossos inesquecíveis acampamentos a beira de rios maravilhosos, na infância e
adolescência, adoravam fugir para se amar no mato, na relva, o que ainda quero
experimentar. Ele, aquariano sedutor, adorava trazer presentes para ela e a
gente entrava na lista, ganhando bombons na madrugada, ou no final de seu
expediente, de motorista profissional. Ele ainda adorava fazer comidinhas super
legais para a família e o programa dos sábados à noite era nos reunirmos ao
redor do rádio grande, que era nossa comunicação com o mundo, ouvindo estórias
infantis e músicas, regadas a muitos causos e histórias que o pai e a mãe contavam.
Uma de minhas paixões é o cheiro fodástico do café recém passado
que me reporta às madrugadas frias, eu me vestindo para a escola, o pai e a mãe
mateando, ao som de ‘Teixerinha canta para o Rio Grande’ e antes, os Araganos.
Como esquecer a música: ‘Tamanquinho na mão, os pezinhos no chão, vestidinho de
chita..ao passar ela deixa um cheirinho tão bom, Gauchinha malvada, e depois
não olha pra trás, até se sumir na estrada’...
Ela, a mãe, era super fodástica, linda, fazia os trabalhos da
casa cantarolando canções que ia colocando nos bolachões de 78 rotações, com as
maiores deusas cantando: Ângela Maria, Nora Ney, Elizete Cardoso, etc..Aliás
sou cantora pois ouço essas deusas da música brasileira desde a barriga da mãe direto
e, após meus 7 anos, fazia figurinos massa e me levava para programas de rádio
infantis de música. E lá ia eu para cima do palco, com mais de 9 músicos,
cantar, que é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida... Crítica,
apontava melhoras necessárias na performance vocal, auxiliava a escolher
repertório e roupa, e sempre foi minha principal incentivadora em tudo. Muito
fodástica a minha mãe!
Com 14 anos, já estudando de noite, com emancipação de meu
pai, pois era menor, ela me chamou, jogou numa bolsa uns sutiãs e umas calcinhas,
algumas roupas e disse: ‘Filha, vai!’ Teu destino não é aqui’.
Foi assim que saí de Santa Rosa e cheguei em Porto Alegre, para fazer faculdade e
trabalhar.
Encontrei muitos seres fodásticos que formaram a mulher, a pessoa e o ser que hoje eu sou! Eles liam em
mim a sede de saber e a curiosidade por tudo(geminiana com ascendente em áries)
e aí posso enumerar alguns mestres: Elmi Blanck, no ocultismo e na literatura
esotérica, tanto que herdei parte de sua biblioteca maravilhosa; Henrique Chingnatti, na Cosmoterapia e Magnified
Healing, Sandra Paixão no Reiki Usui e
Terapia Floral, Mãe Elaine da Yemanjá: africanismo, Reiki Trinitas, nação e
umbanda, além de me iniciar na musicoterapia; Jeane Wainstein, tarô e
ocultismo, além de, com essas três últimas, iniciar a luta que hoje frutificou
em 3097 municípios brasileiros com as Terapias Integrativas, as PICs no SUS, por
luta nossa e do querido Giovani Cherini, outro ser fodástico. Tiago Oviedo
Frosi, no Tai Chi Chuan e Chi Kung, Karen Rodriguez na mesa quântica, Graça
Pereira mestra, e sócia agora, na Geobiologia Pessoal, e Ambiental, Apometria e
Aromaterapia.
Na música, trabalhei acompanhada dos melhores e fodásticos
violonistas que conheci na vida: Alegre Correa, Yamandú Costa, Airton Pimentel,
Edilson Ávila, Carlos Catuípe, Márcio Rosado e Antonio Flores, e agora, mais
recentemente, com Renato Fagundes. Preciso dizer mais¿ Uma benção!
Os produtores, compositores e musicistas com os quais
trabalhei também marcaram essa trajetória, por serem também fodásticos: Nando
Keiber, Diko Keiber, Jair Rosler, Airton Cabral, Paulo Alves, Amaro Peres,
Luizinho Correa, Gilberto Carvalho, Marilene Garcia, e tantos outros...Trabalhei
com estúdios muito fodásticos: Renato e Egon Aulscher, na EGER, Carlinhos Weiss
e Saul Jones do Audio Laser Estúdio, e outros.
Preciso dizer do legado recebido do mestre Airton Pimentel: prêmios
em festivais em parcerias, projetos e viagens culturais e de pesquisa para fora
do estado e do país, representando os músicos e compositores daqui a arte de cantar e compor melhor, a boa
política, o trabalhismo e o Brizola, outro ser fodástico! O Direito Autoral e
luta de classe no SICOMRS,em 15 edições
do RS MÚSICA , de 98 a 2003;
Escolhi três profissões principais fodásticas: A música, o
Direito e a Terapia Holísitca, sendo que a música sempre foi e será a espinha
dorsal de todo esse trabalho, com os braços estendidos nas outras áreas, sempre
entrelaçadas fodasticamente, visto que adoro ter várias facetas para cumprir e
perfazer todos meus sonhos e ideais.
De forma complementar ainda sou Produtora Cultural e
Fonográfica, o que sempre me propiciou autonomia para produzir em música, além
de buscar o ‘larjand’ (plata) sem o que não se faz projeto algum, além de ter
uma visão de produção muito aguçada que se estende para todas as áreas de minha
vida, (quem me conhece sabe: tô sempre inventando, produzindo algo) e eu acho
isso muito legal!
Atualmente estou cercada de amigos fodásticos: músicos,
produtores, terapeutas, profissionais da área do marketing digital, designers,
Tis, etc...
Marcos Becker, Ângela Carvalho, Omar Franco, Rodrigo Rabello,
Rosana Schaeffer, Rodrigo Rocha Andrade, Josi Barcellos, Bruna Vitória Franco,
Dakini Raiter Franco,
Isto me dá a certeza de que estou na fase mais fodástica da
minha vida e graças a esses seres fodásticos citados e também os não citados sou esta
mulher fodástica! E modéstia pouca não é
bobagem, é convicção de que há muito por fazer, mas que o currículo é bom ...sim
ele é!
Gratidão a Deus, mestres, orixás, caboclos, pretos velhos, povo
cigano, santos das linhas hindu, budista e taoísta, seres benevolentes de todas
as esferas e dimensões que me honram com a companhia, orientação e inspiração!
Gratidão!