quinta-feira, 2 de junho de 2022
Meu Companheiro
Meu Companheiro
'Em ti há sempre um pelego bem macio
que aquece os sonhos e as noites de frio...'
Esta parte da letra da Xirua, me cativou e eu comecei a cantarolar a canção e logo, num lote de canções que estávamos
trabalhando, eu e o Pimentel, com as letras primorosas dessa baita poeta....ela veio forte e serena...
Primeiro single já lançado nas plataformas, curta lá, do meu álbum 'Relembranças'(tá vindo mais singles por ai, só falta botar voz e mixar)
Adoro esta milonga:
Primeiro, por que é uma milonga, e depois porque fala do amor da mulher pelo homem, coisa rara na cena bem masculina da música nossa local,
o que não me assusta, pois penso que há lugar pra todos no mundo e no coração das pessoas,
e porque ela registra meu trabalho em disco, coisa rara também, pois me dedico a tantas áreas, e sou mesmo multimídia(gêmeos, áries e aquário)
e gravei poucos trabalhos solo...Me aguardem...kkk...demanda represada entrando em linha de produção...he he he
Bueno,
Por que lhes trago essa reflexão hoje?
Pela letra linda, música primorosa e uma gaita que dueta comigo, do
@luizinhocorrea, que me encanta nessa doçura de canção....
Dia dos namorados chegando, e eu, romântica, como sou, assumida
visualizo um fogo campeiro e um aconchego nos pelegos com o amado, que é a coisa mais maravilhosa do mundo.
Trago essa canção para aquecer-lhes o coração de amor e encantamento, pois o que é a paixão se não o espelho
da gente, quando nos enxergamos nos olhos do outro. E o eu e o outro viram um só eu, o eu alquímico, do amor verdadeiro. Só aí percebemos o que viemos fazer aqui: aprender a amar:
receber amor e dar amor vencendo o medo e se entregando.
E essa canção é isso: amor profundo e calmo, entrega certeira pois o que é, assim é, está concretizado, sempre foi e sempre será.
É e está!
Meu companheiro
(Marilene Garcia Xirua, Izabel L’Aryan e Airton Pimentel)
Em ti há sempre um farto e doce trago
Que distrai, mata a sede, adoça a alma
Há uma arma justiceira que não largo
Que me defende, benze, sem alarde
Vives em mim, tatuado como pilchas
Entonada extensão dos meus pessuelos
És meu amigo, és meu parceiro
És meu cúmplice, és meu companheiro
Em ti há sempre um pelego bem macio
Que aquece os sonhos e as noites de frio
Há um gosto de mel no teu corpo moreno
Há um brilho de sol nos teus olhos serenos
Em ti há sempre o aconchego do chão
Cheiro de terra boa e sincera oração
Gauderiando altivo no teu próprio espaço
És a lonca nativa, és o homem farrapo.
#CronicasdeVida
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