quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CARTA ABERTA A MINHAS SOBRINHAS BRUNA VITÓRIA E DAKINI QUE FAZEM 15 ANOS EM 2016


Consigo neste momento visualizar a alegria de minha mãe, Jandira, e avó, Alzira(vó e bisa de vocês duas), pela perpetuação das ideias e dos sonhos que significa esses objetivos renovados que vocês vão sonhar e realizar  a partir de agora.
Saibam, todos os sonhos se realizam, se tivermos perseverança e disciplina para focar na concretização e trabalhar sempre pela via do bem e da construção de uma sociedade justa e harmônica.

É possível trazer a paz para nosso coração e ambiente, assim como operar de forma ativa para que o mundo seja cada vez melhor: basta se livrar de todas as amarras e procurar o simples e realmente importante, mesmo que todos os apelos e vozes do mundo às vezes discordem frontalmente disso.

A profissão deve ser escolhida por algo para o que temos aptidão e gosto de fazer, do fundo do nosso coração, e não apenas pelo material, pois aprendi que quando se faz algo com o coração ou seguimos o ‘caminho do coração’ no dizer de Dom Juan(Castañeda) Deus provê tudo que é necessário para nossa caminhada.

O relacionamento com as pessoas deve ser pautado pelo respeito mútuo, lealdade e o amor incondicional, incluídos aí a amizade e o relacionamento amoroso.

O respeito aos mais velhos, porque caminham a mais tempo nesse mundo é algo prudente, e aos professores porque nos transferem conhecimento e aos mestres nas artes culturais e espirituais, carinho e zelo, podem conferir um jardim de flores para serem colhidas quando chegarmos no fim de nossa jornada terrena.

A serenidade, a meu modesto ver, vem da paz interior e da meditação reflexiva, do respeito ao templo que é esse corpo físico que recebemos e o uso bom que fazemos dele enquanto o ocupamos como veículo nesta encarnação. A atividade física e o lazer, alimentação correta e moderada, assim como o uso de alimentos naturais e veganos, sem uso de carne ou álcool são excelente prática para uma vida saudável.

Honrar os compromissos firmados e a palavra dada, por mais que às vezes tenhamos a tentação de ‘dar um jeitinho’ é prática salutar.

Ter um lado de chegada e uma forma de pensamento clara e convicta nas palavras, pensamentos e ações, numa sincronia do que se diz com o que se pensa,faz e fala, além de nos responsabilizarmos por todos os atos, pensamentos e ações de nós emanados, nos dá a firmeza e a certeza tranquila de estarmos agindo ética e corretamente.

Defender nosso ponto de vista e exercitar nossa cidadania é algo a ser aprendido na escola, assim como as regras saudáveis de convivência, lutando pelo que é justo e bom para todos.

Engajar-se nas causas de todos e por todos e pelo planeta, meio ambiente e cosmos, nunca se calando ou se omitindo de defender e lutar pelos mais humildes e por aqueles que não tem voz, pela democracia e pela paz e não violência nos ilumina. Diminuir a dor e a desigualdade, auxiliando os fracos e doentes, orando e pedindo por eles, é algo que nos enobrece.

 Sobre a espiritualidade, um capítulo especial. A devoção vem antes de qualquer ritual, e a intenção é a mola propulsora que deve nos mover. Não adianta pomposos rituais se o coração não é simples e amoroso, acolhedor e compassivo, gentil e humilde. Uma oração simples, com o calor do coração, nos direciona para a luz e para o ‘caminho do meio’ que é o zen.

A simplicidade e a tranquilidade são qualidades para serem desejadas e para as quais deve se dedicar disciplina.

A música é aprendizado que nos põe em contato com Deus e com o fundo do coração dos homens: agrada em qualquer momento e auxilia na dor, para processar, na meditação para se conectar e na alegria, para comemorar: é uma companhia indispensável sempre.          

O ser deve ser muito maior do que o ter, e esta essência, que trabalhamos e polimos dia a dia, com muita paciência, deve ser nosso maior tesouro e o que mais nos define, diante de nós mesmos e de Deus.

E: sejam felizes na essência, seguindo o coração, sem se importar com a crítica destrutiva e nem com o julgador mordaz: pois quando tiverem certeza de que estão respeitando seus princípios, nada deve demovê-las.
Sejam felizes e sábias, saudáveis e prósperas: este é meu anseio maior!
Parabéns!
Namastê!
Tia Bel


Porto Alegre, 27.1.2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

Os celtas, as runas e o significado da Runa Sowilo, a runa do Sol, a runa de 2016 e um curso especial de férias com mestras em runas




Os celtas, as runas e o significado da Runa Sowilo, a runa do Sol, a runa de 2016
e um curso especial de férias com mestras em runas


Tenho verdadeira paixão pelo povo celta e pelos símbolos deles)bem como costumes e música). Sempre tive uma vontade muito grande de fazer um curso e estudar as runas, uma a uma das 25 que integram o oráculo e utilizar como apoio de consultas para mim e para trabalhos com meus clientes. E a oportunidade chegou: 20 e 21 de fevereiro, duas iniciadas nas runas vão nos brindar com seu saber,Lucilia De Andrade Silveira e Carmo Lima Correa, dentro do excelente programa de cursos holísticos de férias do espaço Holístico Feira Mística Fortuna e eu sou a primeira inscrita no curso.





Por euquanto brindo-lhes com a carta e os significados da runa SOWILO que é a Runa do SOL, a Runa de 2016. Use sem economia em todas as suas orações, meditações e como amuleto junto ao seu material de trabalho ou junto ao corpo mesmo. SENSACIONAL:

Runa que rege o ano 2016:
Sowilo - O Sol


Significa:
sucesso,vitória,poder,grande poder pessoal, força vital, regeneração, vitalidade, fertilidade e realização
A habilidade de derrotar o mal é atribuída ao sol. Um dos significado do sol é ‘invivto’ ou seja: na batalha da luz com a escuridão, a luz é sempre vencedora.
A runa traz:
tranquilidade e transparência nas atitudes, ancora e fortalece o elo espiritual, abertura do mental-concreto para clareza de ideias, aumento d eprana para recuperação de saúde física, ativação dos chacras, elo com o Divino, nosso centro gravitacional.
-o símbolo da runa representa FORÇA VITAL
A vitória é incondicional
A realização de seus desejos é possível neste momento
Relaxe, você está em harmonia com o universo

AHOW!



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O PODER DO AGORA



Onde quer que você esteja, esteja por inteiro

O PODER DO AGORA

Eckhart Tolle


Observe quando estiver reclamando, com palavras ou pensamentos, de uma situação que envolva você – pode ser alguém que fez ou disse algo que lhe aborreceu, algo sobre a sua situação de vida, o lugar onde mora, ou até mesmo o tempo. Reclamar é sempre uma não aceitação de algo que é. Essa atitude contém invariavelmente uma carga negativa inconsciente. Quando você reclama, transforma-se em vítima. Quando fala, você está no controle. Portanto, mude a situação agindo ou falando, caso necessário ou possível, ou então fuja da situação ou mesmo aceite-a. Tudo o mais é loucura.

A inconsciência comum é sempre relacionada, de algum modo, com a negação do Agora. O Agora, naturalmente, também implica o aqui. Você está resistindo ao aqui e agora? Algumas pessoas prefeririam estar num outro lugar. O “aqui” delas nunca é suficientemente bom. Observe-se e verifique se isso acontece em sua vida. Onde quer que você esteja, esteja lá por inteiro. Se você acha insuportável o seu aqui e agora e isso lhe faz infeliz, há três opções: abandone a situação, mude-a ou aceite-a totalmente. Se você deseja ter responsabilidade sobre a sua vida, deve escolher uma dessas opções e deve fazê-lo agora. Depois, arque com as consequências. Sem desculpas. Sem negatividade. Sem poluição física. Mantenha limpo o seu espaço interior.

Se você tomar qualquer atitude, abandonando ou mudando a situação, livre-se primeiro da negatividade. Uma atitude originada no discernimento tem mais efeito do que uma originada na negatividade.

Uma atitude qualquer é muitas vezes melhor do que nenhuma atitude, especialmente se há muito tempo você está paralisado numa situação infeliz. Se for uma atitude errada, ao menos você aprenderá alguma coisa, caso em que deixará de ser um erro. Se você não agir, nada aprenderá. Será que o medo está evitando que você tome uma atitude? Admita o medo, observe-o, concentre-se nele, esteja totalmente presente. Isso corta a ligação entre o medo e o pensamento. Não deixe o medo nascer em sua mente. Use o poder do Agora. O medo não pode prevalecer sobre ele.

Se não há mesmo nada a fazer e você não pode mudar a situação, então aceite o aqui e agora totalmente, abandonando toda a resistência interior. O falso e infeliz eu interior, que adora sentir-se miserável, ressentido ou com pena de si mesmo, não consegue mais sobreviver. Isso se chama rendição. A rendição não é uma fraqueza. Há uma grande força nela. Somente alguém que se rendeu tem poder espiritual. Através da rendição, você se livrará da situação internamente. É possível que você perceba uma mudança na situação sem que tenham sido necessários maiores esforços da sua parte. De qualquer forma, você está livre.

Ou haverá algo que você “deveria” estar fazendo mas não está? Levante-se e faça agora. Ou, em vez disso, aceite totalmente a sua inatividade, preguiça ou passividade neste momento, se esta é a sua escolha. Mergulhe nela por inteiro. Desfrute-a. Seja tão preguiçoso ou inativo quanto puder. Se você fizer isso conscientemente, logo sairá dela. Ou talvez não. Em qualquer dos casos, não há nenhum conflito interior, nenhuma resistência, nenhuma negatividade.

Você está sofrendo de estresse? Pensa tanto no futuro que o presente está reduzido a um meio para chegar lá? O estresse é causado pelo estar “aqui” embora se deseje estar “lá”, ou por se estar no presente desejando estar no futuro. É uma divisão que corta a pessoa por dentro. Criar e viver com essa divisão é insano. O fato de que todas as pessoas estão agindo assim não torna ninguém menos insano. Se você não pode fugir disso, tem de se movimentar rápido, trabalhar rápido, ou até mesmo correr, sem se projetar no futuro e sem resistir ao presente. Quando se movimentar, trabalhar e correr, faça tudo por inteiro. Desfrute o fluxo de energia, a alta energia desse momento. Agora não há mais estresse, não há mais divisão por dois, apenas o movimento, a corrida, o trabalho. Desfrute essas atitudes. Ou você também pode abandonar tudo e se sentar num banco do parque. Mas, ao fazê-lo, observe a sua mente. Pode ser que ela diga: “Você devia estar trabalhando. Está perdendo o seu tempo”. Observe a mente. Sorria para ela.

O passado toma uma grande parte da sua atenção? Você frequentemente fala e pensa sobre ele, tanto de forma positiva quanto negativa? As grandes coisas que você conquistou, suas experiências e aventuras, ou as coisas horrorosas que lhe aconteceram, ou talvez que você fez a alguém? Será que seus pensamentos estão gerando culpa, orgulho, ressentimento, raiva, arrependimento ou autopiedade? Então, você está não só dando mais força ao falso eu interior, como também ajudando a acelerar o processo de envelhecimento do seu corpo através da criação de um acúmulo de passado na sua psique. Constate isso observando à sua volta aquelas pessoas que têm uma forte tendência para se apegar ao passado.

Morra para o passado a cada instante. Você não precisa dele. Refira-se a ele apenas quando totalmente relevante para o presente. Sinta o poder do momento presente e a plenitude do Ser. Sinta a sua presença.

Você tem preocupações? Tem muitos pensamentos do tipo “e se”? Você está identificado com a mente, que está se projetando num futuro imaginário e criando o medo. Não há como enfrentar tal tipo de situação, porque ela não existe. É um fantasma mental. Você pode parar com essa insanidade que corrói a saúde e a vida aceitando simplesmente o momento presente. Perceba a sua respiração. Sinta o ar entrando e saindo do seu corpo. Sinta o seu campo interno de energia. Tudo com o que você sempre teve que lidar, tudo que teve de enfrentar na vida real, em oposição às projeções imaginárias da mente, é o momento presente. Pergunte-se qual é o seu problema neste exato momento, não no ano que vem, ou amanhã ou daqui a cinco minutos. O que está errado neste exato momento? Você pode sempre enfrentar o Agora, mas não pode jamais enfrentar o futuro, nem tem de fazer isso. A resposta, a força, a atitude certa estarão à sua disposição quando você precisar, nem antes, nem depois.

“Algum dia vou fazer isso”. Seu objetivo está tomando de tal modo a sua atenção que o momento presente é apenas um meio para atingir um fim? Está consumindo a alegria das coisas que você faz? Você está esperando para começar a viver? Se você desenvolver esse tipo de padrão mental, não importa o que você adquira ou alcance, o presente nunca será bom o bastante. O futuro sempre parecerá melhor. Uma receita perfeita para uma insatisfação permanente, você não acha?

Você está sempre “esperando” alguma coisa? Quanto tempo da sua vida você passou esperando? Chamo “espera de pequena escala” à espera na fila do correio, num engarrafamento de automóveis, no aeroporto, por alguém que vai chegar, um trabalho que precisa ser terminado, etc. Chamo de “espera em grande escala” à espera pelas próximas férias, por um emprego melhor, pelos filhos crescerem, por uma relação verdadeiramente significativa, pelo sucesso, para ficar rico, para ser importante, para se tornar iluminado. Não é raro que as pessoas passem a vida toda esperando para começar a viver.

Esperar é um estado mental. Significa basicamente desejar o futuro e não querer o presente. Você não quer o que conseguiu e deseja aquilo que não conseguiu. Em qualquer dos tipos de espera você, inconscientemente, cria um conflito interior entre o seu aqui e agora, onde você não quer estar, e o futuro projetado, onde você quer estar. Essa situação reduz grandemente a qualidade da sua vida ao fazer você perder o presente.

Não há nada de errado em nos empenharmos para melhorar a nossa situação de vida. Podemos melhorar a situação da nossa vida, mas não podemos melhorar a nossa vida. A vida é básica.

A vida é o Ser interior mais profundo. É um todo, completo, perfeito. A nossa situação de vida se constitui das nossas circunstâncias e experiências. Não há nada de errado em estabelecermos metas e nos empenharmos para conseguir bens. O erro reside em usar isso como um substituto para o sentimento da vida, para o Ser. O único ponto de acesso a isso é o Agora. Agimos, assim, como um arquiteto que não dá atenção às fundações de uma construção, mas que gasta um bom tempo trabalhando na superestrutura.

Por exemplo. Muitos de nós estamos à espera da prosperidade. Ela pode não acontecer no futuro. Quando respeitamos, admitimos e aceitamos completamente a realidade do presente – onde estamos, quem somos, o que estamos fazendo agora –, quando aceitamos o que temos, significa que estamos agradecidos pelo que conseguimos, pelo que é, pelo Ser. A gratidão pelo momento presente e pela plenitude da vida atual é a verdadeira prosperidade. Não está no futuro. Então, no tempo certo, essa prosperidade se manifesta para nós de várias maneiras.

Se você não encontra satisfação nas coisas que possui, se tem um sentimento de frustração ou de aborrecimento por não ter tudo o que quer no presente, isso pode levá-lo a querer enriquecer, mas, mesmo que consiga milhões, continuará a ter uma sensação de que falta alguma coisa. Talvez o dinheiro lhe compre muitas experiências excitantes, embora passageiras, deixando sempre uma sensação de vazio e estimulando uma necessidade de gratificação física ou psicológica ainda maior. Você não vai se conformar em simplesmente Ser e, assim, sentir a plenitude da vida agora – a verdadeira prosperidade.

Portanto, desista da espera como um estado da mente. Quando você se vir escorregando para a espera… pule fora. Venha para o momento presente. Apenas seja e aprecie ser. Quando estamos presentes, nunca precisamos esperar por nada. Portanto, da próxima vez que alguém disser “desculpe por ter feito você esperar”, sua resposta pode ser: “Está tudo bem, não estava esperando. Estava aqui contente comigo, com meu eu interior”.

Essas são apenas algumas das estratégias comuns da mente para negar o momento presente já incorporadas à inconsciência comum. São fáceis de passar despercebidas porque já estão entranhadas em nosso modo de vida, como o ruído de fundo do nosso eterno descontentamento. Mas, quanto mais você praticar o monitoramento do seu estado interior emocional e mental, mais fácil será perceber em que momento você foi capturado pelo passado e pelo futuro, bem como despertar da ilusão do tempo dentro do presente. Mas tenha cuidado porque o eu interior falso e infeliz, baseado na identificação com a mente, vive no tempo. Ele sabe que o presente significa sua própria morte e sente-se ameaçado. Fará tudo para afastar você do Agora. Tentará manter você preso ao tempo.

O propósito interno da nossa jornada de vida



Posso perceber a verdade do que você está dizendo, mas ainda acho que devíamos ter um propósito em nossa jornada, do contrário, ficamos sem rumo. Propósito significa futuro, não significa? Como conciliar isso com o viver no presente?



Ao partir numa jornada, é claro que ajuda muito sabermos para onde vamos ou, ao menos, a direção geral que estamos tomando. Entretanto, não podemos esquecer de que a única coisa real sobre a nossa jornada é o passo que estamos dando neste exato momento. Isso é tudo o que existe.

Nossa jornada de vida tem um propósito externo e um interno. O propósito externo é o de alcançarmos o objetivo ou destino, realizarmos o que estabelecemos cumprir, adquirirmos uma coisa ou outra, o que, é claro, envolve o futuro. Mas, se o destino ou os passos que vamos dar no futuro tomam tanto nossa atenção que se tornam mais importantes do que o passo que estamos dando agora, significa que perdemos completamente o propósito interno da vida, que não tem nada a ver com aonde estamos indo ou com o que estamos fazendo, mas tudo a ver com o de que modo. Esse propósito interno não está relacionado com o futuro e sim com a qualidade da nossa consciência no momento presente. O propósito externo pertence à dimensão horizontal de tempo e espaço enquanto o interno diz respeito ao aprofundamento do Ser na dimensão vertical do eterno Agora. Nossa jornada externa pode conter um milhão de passos enquanto a jornada interna só tem um, que é o passo que estamos dando neste exato momento. Quando tomamos maior consciência desse passo, percebemos que ele já contém dentro de si todos os outros passos, assim como o nosso destino. Esse único passo se vê transformado em uma expressão da perfeição, um ato de grande beleza e qualidade. Ele terá nos levado para dentro do Ser e a luz do Ser brilhará através dele. Este é tanto o propósito quanto à realização da nossa jornada interior: a jornada para dentro de nós mesmos.



Faz diferença se alcançamos nosso propósito externo, se somos bem-sucedidos ou se fracassamos?



Faz diferença se você não tiver alcançado seu propósito interno. Depois disso, o propósito externo é só um jogo que você pode apreciar e querer continuar jogando. Pode acontecer também de você falhar em seu propósito externo e, ao mesmo tempo, ter pleno sucesso em seu propósito interno. Ou de outra forma até mais comum, pode obter riqueza externa e pobreza interna, ou “ganhar o mundo e perder a alma”, nas palavras de Jesus. Claro que, no fim, cada propósito externo está condenado a “fracassar” mais cedo ou mais tarde, simplesmente porque está sujeito à lei da não permanência de todas as coisas. Quanto mais cedo você perceber que o propósito externo não pode lhe proporcionar uma satisfação duradoura, melhor. Depois de ter constatado as limitações do seu propósito externo, você desiste da expectativa irreal de que ele deveria fazer a sua felicidade e torna-o subserviente ao seu propósito interno.



O passado não consegue sobreviver diante da presença



Você disse que pensar ou falar sobre o passado é um dos caminhos pelos quais evitamos o presente. Mas, além do passado do qual nos lembramos e com que talvez nos identifiquemos, não existe um outro nível de passado dentro de nós mais enraizado? Falo sobre o passado inconsciente, que condiciona nossas vidas, em especial as experiências dos primeiros anos da infância, até mesmo as experiências de vida passada. Existem também os condicionamentos culturais, tão relacionados ao lugar e ao período histórico em que vivemos. Todas essas coisas determinam o modo como vemos o mundo, o que pensamos, que tipo de relacionamentos mantemos, como vivemos. Como poderíamos nos livrar disso tudo? Quanto tempo isso levaria? E se conseguíssemos, o que restaria?



O que resta quando terminam as ilusões? Não há necessidade de investigar o nosso passado inconsciente, exceto à medida que ele for se manifestando no presente, na forma de um pensamento, de uma emoção, de um desejo, de uma reação ou de algo externo que nos aconteça. Uma eventual curiosidade quanto ao passado inconsciente poderá ser satisfeita através dos desafios do presente. Quanto mais penetramos no passado, mais ele se torna um buraco sem fundo. Haverá sempre alguma coisa a mais. Você pode pensar que precisa de mais tempo para entender o passado ou se livrar dele ou, em outras palavras, que o futuro irá finalmente livrá-lo do passado. Isso é ilusão. Só o presente pode nos livrar do passado. Uma quantidade maior de tempo não consegue nos livrar do tempo. Acesse o poder do Agora. Essa é a chave.



O que é o poder do Agora?



Nada mais do que o poder da sua presença, da sua consciência libertada das formas de pensamento.

Portanto, lide com o passado no nível do presente. Quanto mais atenção você der ao passado, mais energia estará dando a ele e mais probabilidades terá de construir um eu interior baseado nele. Não confunda as coisas. A atenção é essencial, mas não em relação ao passado como passado. Dê atenção ao presente. Dê atenção ao seu comportamento, às suas reações, seu humor, seus pensamentos, suas emoções, medos e desejos, da forma como eles acontecem no presente. Ali está o seu passado. Se você consegue estar presente o bastante para observar todas essas coisas, não de modo crítico ou analítico, mas sem julgamentos, significa que você está lidando com o passado e dissolvendo-o através do poder da sua presença. Não é procurando no passado que você vai se encontrar. Você vai se encontrar estando no presente.



O passado não pode ser útil para nos ajudar a compreender por que fazemos certas coisas, reagimos de determinadas maneiras, ou por que, inconscientemente, criamos nossos dramas particulares?



Quando ficamos mais conscientes do presente, podemos ter um insight sobre o porquê de determinados condicionamentos. Podemos perceber, por exemplo, se seguimos algum padrão nos nossos relacionamentos e podemos ver mais claramente coisas que aconteceram no passado. Fazer isso é bom e pode ser útil, mas não é essencial. O que é essencial é a nossa presença consciente. Ela dissolve o passado. Ela é o agente transformador. Portanto, não procure entender o passado, mas esteja presente tanto quanto conseguir. O passado não consegue sobreviver diante da sua presença, só na sua ausência.

domingo, 3 de janeiro de 2016

2016-Elizabeth Gilbert, o filme, a Two Buttons, Diana e a reinvenção necessária





A Zero Hora deste final de semana, o primeiro de 2016, traz no caderno Dona uma reportagem com a autora do livro que se tornou filme ‘Comer, Rezar e Amar’. Ela também criou a marca Two Buttons, baseada na orientação que ela recebeu do seu guru na Indonésia(veja o filme ou leia o livro):’Vocês dois precisam somente de dois botões para serem felizes...’. E ela levou tão a sério que fundou a Two Buttons Perfumaria, que chegou até nós por seus representantes aqui, Fernando Chevarria e Graça Pereira. Compostos vibracionais com florais de Raff que auxiliam na reconexão e cura das pessoas
Um dia, uma desilusão amorosa na vida de Elizabeth fez com que ela ‘largasse tudo’ e ela aproveitou para crescer. Encontrou a amor de sua vida, José Nunes, gaúcho de Redentora,  e uma nova forma de ser e viver.
O novo livro, ‘ Grande Magia’ da mesma festejada autora, vem na mesma linha: ‘buscar viver uma vida mais motivada pela curiosidade do que pelo medo.’
Na entrevista à ZH ela comenta o quanto nós usamos de forma errada o tempo. Me lembrei  de Di Maggi e o seu ‘Ócio Necessário’. Aí eu me dei conta de que a gente vai ao super ou qualquer lugar onde seres humanos se encontram e enxerga as pessoas muito sérias, estressadas e preocupadas em serem muito rápidas, corretas, inteligentes, bonitas, magras, bem sucedidas e felizes(nem que seja fazendo de conta que são).
E o peso disso no fim do dia, como fica¿
Elizabeth nos dá uma dica na sua entrevista:
‘Acho que um ponto em que temos de nos responsabilizar é para onde está indo nosso tempo e nossa energia. Quando eu tinha vinte anos, reclamava que não tinha tempo e uma mulher mais velha e sábia me disse: ’Do que vocês está disposta a abrir mão para ter a vida que você fica dizendo  que deseja ter¿’ Algo você deve deixar de lado. Você deve aprender a desligar a TV e o Iphone, e a dizer não ao que não quer e sim a voz que lhe chama lá do sei interior. Tudo se resume a tomar decisões do que importa’.
Fazendo uma comparação com o que ouço diariamente na mesa de consulta e no dia a dia: ‘Como faço para me conectar’¿
Como fazer isso¿
Parando pelo menos 10 minutos diários e ficando em silêncio, se observando, obervando os pensamentos e sentimentos que vão vindo. Aí me dizem as pessoas: mas eu não sei meditar!
Aí inventamos o ‘Aprendendo junto a meditar’, uma vivência nas quintas feiras, 19 horas, i no espaço holístico feira Mística Fortuna, que nos coloca literalmente em contato com nós mesmos, de forma simples e básica.
Outra experiência bonita são as aulas com Maria do Carmo Correa, também aqui no espaço, nas terça feiras, entituladas ‘Vivência de Holos Yoga – Meditação e Práticas’, que seguem na mesma linha.
Me parece que o básico é SER e não apenas PARECER SER. Os apelos externos são da aparência da ostentação e de algo mais difícil, quando o simples e básico é que são o essencial.
Na mesma ZH , uma psicóloga Diana  Corso nos diz, dentro dessa mesma linha de raciocínio,  no texto:’Um consolo em cada esquina’, quando afirma: Tornamo-nos uma civilização preguiçosa, imediatista e carente. Dá uma vergonha né¿’
Às vezes eu olho as pessoas e eles me parecem crianças mimadas, querendo só suprir seu desejo incansável de prazer, sem nenhuma responsabilidade com nada e com ninguém.
Pois bem, daí fica difícil tudo, tudo nos atinge, tudo nos apavora e medra.
Não me admira o descontrole político e da economia a que chegamos: nós nunca assumimos nosso papel de cidadania, nem nas urnas escolhendo alguém que possa fazer bem por nós. Pois não há, em suma, que possa fazer o papel que é nosso, e do qual não podemos nos eximir e abdicar.
Lendo a Elizabeth e  Diana na ZH de  domingo, o primeiro do ano, me ocorreu que podemos mudar logo e assumir a nau de nossa vida agora mesmo. E sermos felizes agora mesmo. E sermos mais conscientes e responsáveis. Agora mesm