sábado, 12 de setembro de 2015

Perdão:Remédio sem contraindicação






Levanto muito cedo. Lá pelas 4.30 h da manhã. Coisa de filha de rezadeira que sabe que herdou o manto de sua mãe: Continuar o caminho que ela, e nós duas, a certa altura, trilhamos juntas. Iniciado pela minha vó Alzira Berwanger, vale lembrar.Rezar e rezar.

Entre as meditações e orações diárias matinais, ouvi um 'schhh' por debaixo da porta. E eis que lá adentra a ZH que não raro inspira meus escritos que agora estou empreendendo, quase que diariamente, no blog e no facebook. Escritos dedicados a quem gosta de me ler e ouvir.
Pois o jornal de hoje traz, no Caderno Vida, uma entrevista e um convite para uma palestra na qual irei com certeza: 'SIMPÓSIO DO PERDÃO'.
Ao encontro do que eu acredito, o autor, Evereff Worthington, que estará na capital, no dia 17 de setembro, no Hotel Plaza São Rafael, diz que 'a gente pode perdoar qualquer coisa'.
Ele criou o método REACH , que significa: a'lcançar', onde o autor desenvolve meios de construir o perdão. Sim por que o perdão demanda libertação, e passa sim por uma decisão séria de se livrar do que incomoda.
Diz-nos o autor então:
-recorde a ofensa, sem culpar ou atacar a outra pessoa
-emocionalmente, substitua o rancor e as emoções que lhe doem no peito e na boca do estômago por emoções positivas: empatia, simpatia, compaixão e amor.
-altruisticamente ofereça o dom do perdão amorosamente
-comprometa-se com o perdão que você experimentou
-havendo dúvidas, agarre-se ao perdão
Bem, a partir daí quero fazer umas observações sobre o perdão e sobre perdoar
Perdão é se libertar, admitindo que o outro, imperfeito que ainda é, possa, como eu posso, errar para acertar mais tarde.
A visualização que vamos trabalhar na hora da compaixão e da subsitiuição das emoções negativas por positivas, citadas pelo autor, deve ser carregada de verdade e de desejo de corrigir e se libertar.
Na realidade, o grande mal do perdão não concedido é que ele faz mais mal a mim do que a quem causou toda a ação.
Sabe por quê?
A pessoa segue a vida e a gente, quando não perdoa, não! A gente para a novela da vida naquele capítulo e vai matizando todos os acontecimentos e atitudes futuras com o medo e rancor gerados naquela situação. E as situações e conflitos não resolvidos vão pesando como tijolos que temos de carregar vida afora.
OUTRA COISA: O perdão liberta-nos e liberta quem causou aquele 'mal'. Certo é que terá que reparar ainda a desarmonia causada( e isso faz parte do karma e dharma da pessoa perdoada). Mas eu a libero e me libero,
certo?
Então, se podemos perdoar e NOS PERDOAR, O QUE TAMBÉM É IMPORTANTÍSSIMO, por que não fazer isso já!

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